quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Tolerar

Ele não sabe o quanto me deixa aborrecida quando some sem dar notícias. Já tentei ser flexível. Francamente, na maioria das vezes... Quando gostamos de alguém, é evidente que queremos estar sempre ao lado da pessoa amada. Contudo, devido as circunstâncias, nos distanciamos e não consigo deixar de esquecê-lo. Por mais que eu careça, ninguém irá compreender.

O que houve entre nós, foi sem dúvida, épico. Pode parecer estupidez expressar-me dessa forma mas só quem teve o primeiro "amor" irá entender. Ele é o único que me faz tão bem e tão mal ao mesmo tempo. Quantas e quantas vezes me martirizei por causa dele...
Isso me faz recordar do livro que li recentemente chamado "A história perdida de Eva Braun" quando Eva e seu coração cheio de ternura se pôs a comprometer seu futuro, sua maternidade e sua juventude ao lado de quem ela mais apreciava, Adolf Hitler.
Embora seja análogo nossas histórias, não seria capaz de fazer o que ela fez por ele. Certamente, a conduta dela fosse insana. Mas o silêncio de Hitler a deteriorava por dentro por que de alguma maneira ela queria que ele demonstrasse o que sentia.

Muitas das vezes, pensamos que fugir do infortúnio irá nos aliviar. Grande equívoco. As coisas somente complicam e problemas, sem dúvidas geram mais problemas. Pois então não seja o meu melhor recurso para evadir de tudo. 
Dizem que as pessoas só sentem a sua falta quando você se ausenta. É aí que elas percebem que você faz a diferença e ao mesmo tempo damos espaço para elas nos procurarem. Este por fim será meu primeiro passo. O primeiro passo para "chamar" atenção sem holofotes.